terça-feira, 29 de agosto de 2017

Resenha - À espera de um milagre

Bom dia gente! Hoje vim animada porque a resenha vai ser de um livro maravilhoso, um dos melhores que li nesse ano. Como já viram no título, estou falando de À espera de um milagre, do Stephen King, um super clássico e com boa razão para isso. É uma história muito conhecida. Quem não leu, pelo menos deve ter assistido ao filme ou ter ouvido falar. (Se ainda não viu, corre para ver!)
Essa obra linda foi publicada pela primeira vez em 1996. A minha edição foi publicada em 2013 pela Suma de letras e apesar da capa simples, é muito coerente com a história e isso eu gosto bastante.


Eu amo a forma que o King escreve, pois flui tão bem e a leitura é tão agradável que não dá vontade de largar o livro. Eu me entreguei à história e li em poucos dias. Agora só preciso rever o filme, já que o assisti há muuuitos anos atrás. O bom é que eu não lembrava muito da história, o que tornou minha leitura ainda mais emocionante e com ainda mais expectativa.
Voltando a falar do filme, ele foi lançado em 1999, estrelado por Tom Hanks e já ganhou vários prêmios, ou seja, é um filme incrível! Fica a dica.

Capa do filme

Bem, vamos ao resumo:

O livro é narrado por Paul Edgecombe, um idoso que revive grandes acontecimentos, ao escrever sobre o que aconteceu em 1932, quando era superintendente de bloco na Penitenciária de Cold Mountain. Paul trabalhava no Bloco E, no enorme e largo corredor verde, o corredor da morte, onde só ficavam presos autores de crimes horrendos que foram sentenciados à morte na cadeira elétrica, ou Velha Fagulha, como costumavam chamá-la.
Lá, ele se via obrigado a acompanhar os últimos momentos dos prisioneiros, incluindo homens arrependidos de seus crimes e homens cruéis e frios. 


Juntamente com Edgecombe, temos os guardas do bloco que foram essenciais em toda a história: Brutal, Harry, Dean e o sádico Percy. Juntos, eles acompanham os dias finais de vários prisioneiros, como Eduard Dellacroix, autor de vários homicídios, que ao entrar em Cold Mountain, passa a criar um rato que lá apareceu, batizando-o de Sr. Guizos. Outro prisioneiro que marcou na vida deles foi Wharton, um jovem que iniciou cedo na vida do crime e que não tinha receio nenhum de seus atos, um verdadeiro sangue frio. Mas entre todos os presos que eles acompanharam, sem dúvida, o que mais marcou na vida de todos esses guardas em 1932, foi o negro enorme e desajeitado John Coffey, um homem acusado de estuprar e matar duas meninas. Coffey mantém sempre seu olhar distante e lágrimas que não param de escorrer de seus olhos... E o mais intrigante, tem um poder especial e inexplicável: ele faz milagres. O que Paul não entende é como um homem desse foi capaz de tamanha barbaridade.
E é em Georgia Pines, o asilo onde vive Paul atualmente, que ele relembra e passa tudo para o papel.

Gente, o livro é emocionante e surreal. Todo mundo deveria ter essa experiência. Leiam e assistam ao filme e me falem o que acharam! Tenho certeza que vão amar!
Até mais e boa leitura. o/

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Resenha - Batman: O cavaleiro das trevas

Boa noite gente! Hoje vou resenhar mais uma HQ para vocês. Dessa vez, um quadrinho mega clássico de um herói foda, que eu particularmente, gosto muito. Estou falando de Batman: O cavaleiro das trevas, de Frank Miller. Todo mundo, ou quase isso, conhece o Homem-morcego e já deve ter visto algum filme do mesmo, inclusive a adaptação originada pelo quadrinho a qual vou resenhar hoje.
A edição que li é a definitiva, contendo O cavaleiro das trevas 1 e 2. Esse encadernado é do meu namorado, então tive que ler emprestado. (É nosso, né amor? kkkk ♥)




Eu gosto muito dessa capa por conta das cores, gosto muito desse degradê, além das silhuetas serem lindas. Esse encadernado da DC Comics foi publicada pela Panini books em 2001, com seu roteiro escrito em 1984.

A primeira parte do encadernado mostra o retorno de Batman. Mais velho, aos 55 anos, ele se mostra mais maduro, ao mesmo tempo que se mostra também mais angustiado, ao reviver de forma intensa a morte de seus pais, quando era apenas uma criança.
Gotham City vive em um caos, dominada pelos crimes causados pela Gangue Mutante e Bruce Wayne, o Batman, se vê diante de um inimigo cruel, o famoso Coringa.
Além disso, ele tem de enfrentar o Superman, emissário da Casa Branca, ao qual Bruce Wayne considera um covarde que não luta a favor da causa dos heróis. 
Em O cavaleiro das trevas 2, Bruce Wayne se ergue ainda mais determinado, junto de seu novo exército e de Robim, que tem um papel fundamental em toda a história. O próprio Frank Miller considera Robim a personagem secreta principal da série.
Podemos ver monstros e inimigos conhecidos como Lex Luthor e o poder que a junção e união de vários heróis pode fazer.
Aqui, temos um Batman com sangue no olho, sedento para enfrentar um governo omisso e opressor, afim de limpar Gotham City de tudo que lhe adoece.




Achei bem interessante um contato mais profundo não apenas com o Batman, mas com o Superman, a Mulher Maravilha e a filha de ambos, a Supergirl,  além de mostrar outros heróis da DC, que tiveram seus momentos na história. Eu gostei bastante e indico para quem ainda não leu.
O final contém vários extras, com esboços originais, roteiros e imagens lindas. É um material que vale a pena ter na estante, com certeza!

Até mais e boa leitura.

Resenha - Sandman apresenta: Os pequenos perpétuos


Boa noite galera! Hoje vim resenhar para vocês mais um livro infantil do universo maravilhoso de Neil Gaiman: Sadman!
Lembram que postei há um tempo atrás a resenha do livro "A festa de Delirium"? Caso não lembrem, clique aqui para conferir. O livro de hoje é mais um da série Sandman Apresenta e já demonstra fofura desde seu título: Os pequenos perpétuos.
Gente, essa capa é muito fofa, sério. Se algum dia eu tiver filhos, com certeza lerei junto com ele essa obra.


Como o livro já é curtinho, terei que fazer um resumo menor ainda, pra não contar muita coisa.

O livro conta a história de uma menina muito distraída, chamada Delirium, a irmã mais nova dos perpétuos, e de seu cãozinho Barnabás. Barnabás, como um bom protetor, tinha o papel de cuidar de sua dona, já que a mesma costumava se perder por aí ao andar sozinha.


Um dia, Barbanás teve um encontro e deixou Delirium sentada em um lugar esperando sua volta. No entanto, a garotinha ficou preocupada com a demora do cãozinho e resolveu procurá-lo.
Ao voltar ao local onde havia deixado Delirium, Barbanás notou que a mesma não estava mais lá e disparou em busca de sua garotinha.


Assim, ele a procurou em muitos lugares, além de ir atrás de seus irmãos, em busca de alguma pista que a levasse até sua dona. Será que ele a encontrou?

Vou parar por aqui, senão vai perder a graça. hehe

Gente, no fim do livro ainda têm informações extras sobre as ilustrações, a história e da sua autora, Jill Thompson.
Espero que tenham gostado!
Até mais e boa leitura! ;)

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Resenha - Os Senhores dos Dinossauros

Olá gente, boa tarde a todos! Dessa vez demorei a postar, mas vou explicar o motivo do meu sumiço, certo?  Eu comecei a ler Os Senhores dos Dinossauros, do Victor Milán, publicado pela Darkside books em 2015, com muito ânimo e tal, afinal, na capa tem uma palavrinha do George Martin, que diz "A união entre Jurassic Park e Game of Thrones". Nunca li Jurassic Park, mas sou extremamente fã de Game of Thrones e das Crônicas de Gelo e Fogo, então realmente resolvi ler com aquela expectativa. O resultado foi uma grande decepção. :( Eu quase abandonei o livro porque não estava conseguindo levar a leitura adiante. Mas como não gosto de abandonar livros, eu resolvi dá mais uma chance e ir até o fim. Por essa razão, demorei a ler, pois foi muito arrastada e só li mais rápido da metade até o final.
Mas antes de adentrar mais na história do livro, não posso deixar de falar da qualidade do material gente, pois a Darkside, como sempre, arrasa nas edições de seus livros. A capa é muito bonita e a qualidade é inquestionável. (Pena que o conteúdo nem tanto).


Bem, como já deu pra notar, eu não gostei desse livro. Infelizmente minha expectativa foi lá pra baixo. Não chega a ser o pior livro do mundo, porém é uma leitura muito maçante e confusa. Mas por favor, não desanime e não desista de ler a resenha.
Vale lembrar que esse é o primeiro volume da trilogia, então nem tudo está perdido.
 

A história  se passa no Império da Nuevaropa, no século XIV. Como costumamos ver em histórias medievais, temos conflitos políticos, cultura e costumes da época, no entanto, não acho justa a comparação com a grande obra de George Martin. A história é mais rasa e os conflitos só começam a ficar mais delineados na metade do livro.
Uma coisa que precisa ser mencionada é que o mundo em que essa história se passa não é como o nosso, eles chamam de Paraíso, onde logo no início tem uma nota do autor que diz que não é a Terra, mas que todo o resto é possível.
Logo no início da história, nos deparamos com uma batalha envolvendo cavaleiros montados em dinossauros. A ideia seria boa, se não fosse tão confusa. Foi justamente no início que desanimei e quis abandonar o livro, pois nunca vi uma narrativa tão confusa. Muitas vezes não sabia a quem o autor estava se referindo, se à uma pessoa ou um dinossauro.
O livro é dividido em alguns núcleos e toda a história se baseia nos personagens de cada um desses núcleos. 
O primeiro é o do Rob Korrigan, um senhor de dinossauros e do Karyl Bogomirskiy, um nobre e lendário cavaleiro, conhecido por sua destreza em combates.  Rob é contratado para encontrar Karyl e os dois se juntam em uma jornada que os leva até o Jardim da Beleza e da Verdade, onde vão treinar homens para lutarem com armas. Afinal, eles precisarão de habilidade para lidarem com os inimigos que estão por vir. Inimigos estes que discordam da filosofia de vida dos jardineiros.
No segundo núcleo, temos Jaume, namorado de Melodía, que faz parte do próximo núcleo. Jaume é como a mão direita do Imperador Felipe, além de ser um grande cavaleiro.
O terceiro núcleo é focado na Espanha, onde temos o Imperador Felipe, suas filhas, a Princesa Melodía e sua irmã mais nova Montserrat e Duque Falk como os principais envolvidos.
Duque Falk é um rebelde arrependido que ao retornar aos serviços do imperador, mostra suas verdadeiras intenções.
A parte do romance entre Melodía e Jaume é bem abordado, além dos desentendimentos entre a Princesa e seu pai.

O livro tem potencial, de verdade mesmo. Mas a escrita não é clara e a história só passa a ser melhor desenvolvida depois da metade. Sendo franca, não sei se vou ler os outros volumes quando saírem. :(
De qualquer forma, vocês podem gostar, afinal gosto é algo bem pessoal.

Aguardem resenhas em breve, pois estou de férias esse mês. \o/
Até mais e boa leitura!

Batman: Arkham City - O que achei?

Bom dia gente! Hoje vou falar de mais um jogo do Batman, dessa vez o Arkham City. O jogo foi lançado inicialmente em 2011 para a geração pa...